Historicamente
acredita-se que a maternidade é o momento mais
esperado da vida de uma mulher, desde os antigos povos a responsabilidade de
cuidar dos filhos era da mãe, enquanto o pai era responsável por prover o
alimento e demais custos do lar. Porém nos tempos atuais com avanço das
tecnologias e rapidez de informação e conhecimento, mais e mais mulheres optam
por suas carreiras como realização pessoal deixando a maternidade em segundo
plano, algumas optam por não ter filhos. Enquanto que em tempos antigos o ápice
da realização feminina era contrair matrimonio e posteriormente gerar filhos,
tendo como base a religião e costumes da época. Nota-se na atualidade uma
mudança de prioridades entre as mulheres.
No livro, “A
maternidade e o encontro com a própria sombra”, de Laura Gutman, é
questionado o que é imposto a mulher pela sociedade, como maternidade,
feminilidade, doçura entre outros:
‘’Lamentavelmente, a cultura tergiversa com interesses
próprios o devir de nossas funções, levando o inconsciente coletivo a confundir
a especificidade do ‘’ ser maternal’’ com o significado
abarcador do ‘’ ser mulher’’ e até
mesmo do ‘’ser feminina’’, como se
fossem a mesma coisa. Mas não são. De fato, para ser mulher, não é necessário
ser abnegada ou professar um amor incondicional por cada pessoa ou situação que
se apresente... Embora seja exatamente esta a confusão instalada na sombra social...
Parece que as mulheres devem ser amáveis, doces, tolerantes etc., em qualquer
circunstância social ou profissional’’ .
Mulheres entrevistadas: Tatiane Pavarini, Gleise Silva , Rhenata Santana, Graciele Moreira
Edição e imagens Rafael Moreira
A introdução da minha conclusão do curso de jornalismo traz um conhecimento adquirido por uma longa jornada, através de entrevistas e pesquisas, foi feito um documentário que em breve estará na íntegra por aqui,afinal quando se trata de maternidade, nada mais justo do que dar voz ás mulheres.