segunda-feira, 26 de junho de 2017

Maternidade é escolha


 Historicamente acredita-se que a maternidade é o momento mais esperado da vida de uma mulher, desde os antigos povos a responsabilidade de cuidar dos filhos era da mãe, enquanto o pai era responsável por prover o alimento e demais custos do lar. Porém nos tempos atuais com avanço das tecnologias e rapidez de informação e conhecimento, mais e mais mulheres optam por suas carreiras como realização pessoal deixando a maternidade em segundo plano, algumas optam por não ter filhos. Enquanto que em tempos antigos o ápice da realização feminina era contrair matrimonio e posteriormente gerar filhos, tendo como base a religião e costumes da época. Nota-se na atualidade uma mudança de prioridades entre as mulheres.

No livro, “A maternidade e o encontro com a própria sombra”, de Laura Gutman, é questionado o que é imposto a mulher pela sociedade, como maternidade, feminilidade, doçura entre outros:

‘’Lamentavelmente, a cultura tergiversa com interesses próprios o devir de nossas funções, levando o inconsciente coletivo a confundir a especificidade do ‘’ ser maternal’’ com o significado abarcador do ‘’ ser mulher’’ e até mesmo do ‘’ser feminina’’, como se fossem a mesma coisa. Mas não são. De fato, para ser mulher, não é necessário ser abnegada ou professar um amor incondicional por cada pessoa ou situação que se apresente... Embora seja exatamente esta a confusão instalada na sombra social... Parece que as mulheres devem ser amáveis, doces, tolerantes etc., em qualquer circunstância social ou profissional’’ .

Mulheres entrevistadas: Tatiane Pavarini, Gleise Silva , Rhenata Santana, Graciele Moreira 
Edição e imagens Rafael Moreira 

A introdução da minha conclusão do curso de jornalismo traz um conhecimento adquirido por uma longa jornada, através de entrevistas e pesquisas, foi feito um documentário que em breve estará na íntegra por aqui,afinal quando se trata de maternidade, nada mais justo do que dar voz ás mulheres.